Madrugadas vazias, sem você

Te amei ao ponto de perder o rumo de tudo quando conversava com você. Te amava tanto, mesmo sem poder te tocar. Era um amor impossível, talvez. Sabia que mesmo com toda a sorte do mundo eu não teria minha vez. Mas não era opcional: Eu te amava. Te amava mais do que a mim mesma. Era incondicional. espontâneo, imortal. E em todas as noites, por mais quentes que fossem, sentia frio. Sentia um frio que não era normal. Batia fundo. Doía a alma. Não era o vento soprando na janela que me contraia em calafrios, era a solidão por sua ausência. Era essa minha emergência de você. Era eu olhar pro lado e não te ver, não sentir o seu corpo estendido sobre a minha cama. Era um vazio, um aperto inexplicável. Sonhava com você mesmo estando acordada, e tinha pesadelos ao abrir os olhos durante o sono, abraçando os travesseiros gelados. Sem seu calor. Sem você. Sem nós.

By: Bruna Batistuti. 

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